Poesía e primavera van collidas da man. No Día da Poesía déixovos unha fermosísima, que nos regala a nosa amiga Marieke, chea de cores, de ledicia e de entusiasmo pola vida e pola explosión radiante dunha natureza que semellaba adormecida...
MANHÃ de primavera
Nos ares voa um cântico festivo ?
Leve rumor de voz, barulho vivo,
Ao sol, que reverbera.
Tudo verde e cheiroso!
Longes florestas, próximas campinas,
E, em tudo, a palpitar como asas finas,
Um frêmito de gozo.
Por toda a parte flores!
Áureas, roxas, azuis, brancas, vermelhas...
E, em zumbidora orquestra, andam abelhas
Correndo os arredores.
Gorjeiam passarinhos...
E Lídia vai seguindo alegremente,
Num bem?estar de espírito contente,
Ao longo dos caminhos.
Orla, um ribeiro, a mata,
Alvo, entre margens de veludo eterno;
O gaio azul do céu de um brilho terno
Nas águas se retrata.
Serena paz bendita,
Como um perfume, estende?se por tudo...
E, olhos abertos, cauteloso e mudo,
Fiel a cauda agita.
E os olhos tão suaves
De Lídia, e os doces lábios cor-de-rosa,
Riem?se à luz do sol, fina e radiosa,
E ao cântico das aves.
Z.R.
MOITÍSIMAS GRAZAS, MARIEKE!!
Recoméndoche visitar o blog Ponto de encontro, un blog cheo de sensibilidade...
Preciosa!!
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